Compartilhamento Interativo

Para aqueles que gostam de registrar os bons momentos e compartilhar na web, surgem a cada dia novos mecanismos de distribuição de imagens. Além de infinitos softwares de edição. A evolução das Redes Sociais de compartilhamento de imagens parte agora para a mobilidade. É cada vez mais facil registrar, editar e compartilhar imagens e vídeos.

Além das rede tradicionais como Orkut, My space e Facebook,  dentre as plataformas de compartilhamento de imagem podemos destacar o Flickr do Yahoo e o Picasa do Google. Além de aplicativos como Twitpic do Twitter e o software Instagram para dispositivos móveis. 

A cada dia mais prossumers registram, editam e compartilham o cotidiano nas mídias sociais. E isto não é um privilégio de colaboradores do Oh my news, ou de fotoblogueiros do blogspot ou wordpress. A cada milésimo de segundo novas imagens são adicionadas à rede. E seguem sendo transformadas, editadas e compartilhadas ciclicamente.

Episódios como o atentado do World Trade Center, tsunamis e terremotos pelo mundo afora, assim como guerras e guerrilhas são flagrados diariamente e compartilhados na web, enriquecendo assim o acervo da cibercultura.

Neste sentido percebemos que cada um de nós, com um celular com câmera e acesso a internet, se torna um comunicador em potencial. Atuando nesta direção estamos ajudando a construir o memorial da história pós-moderna. De qualquer forma, saibamos que estas transformações estão apenas começando. Nos resta participar deste compartilhamento interativo.

A era das pessoas

Há muito tempo ouvimos falar que vivemos na era da comunicação, da informação e da tecnologia. Apesar de não negar esta colocação, me atrevo a dizer que já ultrapassamos esta era. E vivemos agora na era das pessoas. Mantendo é claro a importância da tecnologia e do conhecimento técnico. Mas caminhando na direção do entendimento sobre o ser humano.

Em relação ao mercado multimídia, é notável que sai muito mais barato para as empresas contratar estagiários universitários. Mas precisamos levar em consideração que apesar de extremos conhecimentos técnicos sobre hardwares e softwares, dificilmente um jovem na casa dos vinte anos teria maturidade suficiente para entender das pessoas e das relações humanas.

O conhecimento técnico é necessário sim. Mas é preciso ir além. Ter uma visão das ciências humanas, da filosofia, da psicologia e da sociologia podem mensurar resultados e qualificar as relações entre pessoas, instituições e ideologias. 

O Marketing já dizia no século passado que é preciso focar no cliente. As técnicas de venda nos mostram que é necessário entender do produto ou serviço que buscamos comercializar. De qualquer forma o entendimento precisa estar ancorado na comunhão entre o conhecimento do negócio e do mercado, mas sobretudo sobre as interações pessoais.

Entender de pessoas possibilita que o profissional possa estabelecer laços mais duradouros. É sabido que é muito mais barato manter um cliente do que prospectar novos. E esta manutenção da relação se dá de forma natural e mensurável quando entendemos do ser humano. Ou seja, sem sair da era do conhecimento, da informação e da tecnologia, estamos agora entrando na era do entendimento sobre as pessoas, em que os recursos humanos e o capital social começam a ter papel de destaque e valor sem precedentes.

Mobilidade e Convergência

Nos últimos anos temos notado o crescente desenvolvimento tecnológico. Aparelhos cada vez menores e com maior numero de funcionalidades. Dispositivos móveis que acessam a internet, possuem gps, câmera digital, enviam e-mails, torpedos, efetuam chamadas telefônicas e compartilham inúmeras outras funções. 

Neste contexto a convergência midiática das tecnologias em aparelhos únicos lembra uma espécie de comunhão. Se antes tínhamos todos estes hardwares isolados, agora temos todas estas funções em um único aparelho. Neste contexto as relações humanas evoluem no mesmo sentido das tecnologias. 

As mudanças tecnológicas envolvem mudanças de comportamento. Pois muito antes do mundo ser uma rede interligada por máquinas, é uma rede de pessoas. As tecnologias são meios que intermediam estas relações. Relações de consumo, compra, venda, opinião e muito mais. Assim sendo precisamos fazer com que a tecnologia se torne nossa aliada nesta caminhada.

Pesquisa em Comunicação

A comunicação em geral, principalmente o marketing, faz uso de ferramentas de pesquisa para atingir objetivos. No Marketing temos a pesquisa de mercado. Em algumas situações são analisadas as oportunidades e ameaças do ambiente de negócios, assim como as forças de fraquezas dos concorrentes numa integração entre a conhecida Matrix SWOT a a Matriz de Competitividade. Tais ferramentas são exemplo de que o planejamento prévio, assim como o estudo de cases, podem facilitar no lançamento de um produto ou serviço.

As grandes empresas costumam pesquisar o mercado antes de lançar novos produtos. Saber o que o que fala a opinião pública sobre intenções de compra, necessidades e desejos. A conhecida pirâmide de Maslow ainda hoje tem grande valor nas escolha de nichos de atuação. 

No rádio e na televisão temos a pesquisa de audiência como a grande responsável pelo direcionamento de projetos de novos programas, assim como na reformulação dos já existentes. Ouvir o público é uma forma de facilitar o sucesso na empreitada. Saber que tipo de programas tem mais audiência e quais os assuntos preferidos pelos públicos pode influenciar na pauta diária dos telejornais e programas de rádio. 

Na política temos a pesquisa de opinião. Não só na tentativa de antecipar os resultados das urnas, mas também no sentido de direcionar a campanha dos candidatos. É natural que antes de definir os candidatos, cada partido faça uma pesquisa de popularidade e rejeição dos possíveis concorrentes às vagas no poder. 

Assim sendo, podemos dizer que a pesquisa é uma ferramenta indispensável no planejamento, execução e monitoramento, pela busca pelo sucesso nas Organizações. Conhecer o território onde pretendemos nos aventurar. E sobretudo, conhecer a si mesmo. Pontos fortes, e pontos a serem fortalecidos podem otimizar os resultados.

Marketing Pessoal

O marketing pessoal é uma ferramenta de comunicação que tem por finalidade promover o indivíduo. Assim como nas outras formas de marketing, a intenção inicial é identificar as necessidades do mercado. E satisfazer seus desejos. A divulgação do trabalho de um profissional autônomo ou de um microempreendedor individual possibilita ao mesmo, uma maior visibilidade.

Além de ser, é preciso parecer e aparecer. Mostrar trabalho e resultados. Atingir metas e objetivos. E divulgar feitos e realizações. O marketing pessoal inclui também um bom relacionamento com os públicos, e com o mercado como um todo.

Ações de desenvolvimento profissional incluem o marketing pessoal como uma alternativa de inclusão. Ganhar a confiança do mercado transmitindo competência e credibilidade. Compreendendo o cenário e adaptando-se às mudanças. Eis uma ferramenta poderosa capaz de transformar, qualificar e quantificar resultados.

Marketing Mídia e Interação

A cada dia surgem novas tecnologias aliadas no processo de comunicação das empresas. O Marketing digital já é mais do que uma realidade; É uma necessidade pra o sucesso das empresas. Aliando as ferramentas de comunicação multimídia com as estratégias de marketing se torna possível alcançar os objetivos do planejamento em comunicação.

O Marketing viral, a mala direta, o e-mail marketing, os blogs corporativos, o web sites e as redes de relacionamento entram nessa luta por visibilidade, integração entre ferramentas e interação com os públicos. 

Neste sentido é importante salientar que ter um blog, ou site institucional, constantemente atualizado, estar presente nas redes sociais virtuais, e até mesmo desenvolver a sua própria rede de relacionamentos é um diferencial no desenvolvimento do negócio. Mas somente isto não basta. É preciso ir além.

Neste sentido as plataformas de iteração surgem como canais que possibilitam esta interação. Possibilitando uma comunicação dinâmica e uma troca constante e intensa de informações. Sendo assim é clara a necessidade das empresas desenvolverem tais canais. 

Redes como o Facebook, o Twitter, o Linkedin e o Google plus já não suficientes. Neste momento as organizações começam a desenvolver as suas próprias redes. Para isso existem plataformas como Spruz, Ning, Buddy Press e Social Go que oferecem a possibilidade de criação do que chamamos de Social Media Network.

Para inserir-se neste contexto de compartilhamento de idéias, opiniões e fóruns de discussão direcionada, precisamos implementar tais empreendimentos eletrônicos. Não há outro caminho.

Neste macro ambiente de negócios surgem coachings de mídias sociais, com vivência em marketing e comunicação que podem facilitar o processo de implementação de tecnologias. Assim como empresas, profissionais autônomos e empreendedores individuais. A recomendação é que as organizações consultem consultores especialistas, de preferência hard users de Mídias Sociais com maturidade profissional, para ingressar neste novo universo da comunicação, atingindo assim os melhores resultados possíveis.